Cônego João de Deus

12º FETRAN

Alunos da rede municipal e particular passaram uma semana em Brasília participando do 12º FETRAN. Nossa escola teve o privilégio de participar do evento, tendo como representantes a Professora Lays Coelho (Artes) e a aluna Yanna Karla do 9º ano. Além de assistir apresentações teatrais de todo o país, os participantes tiveram a chance de conhecer a capital do país e seus principais pontos turísticos.

Criado em 2004, o Festival é um projeto de educação para o trânsito da PRF que utiliza as atividades pedagógicas do cotidiano escolar e inclui transversalmente a temática “trânsito” na vida dos estudantes, e tem o slogan “Transformando atitudes para salvar vidas”. O festival objetiva conscientizar crianças, adolescentes e toda comunidade escolar da responsabilidade de todos na segurança do trânsito.

A temática “trânsito” entra em todas as disciplinas do currículo escolar, de diversas formas, de acordo com a criatividade dos professores, isto é, não existe uma disciplina específica sobre trânsito, mas sim, a inserção de uma temática ampla nos campos das matérias escolares, levando, principalmente, questões do dia a dia para dentro da rotina do estudante. No encerramento, os alunos manifestam todo o aprendizado absorvido ao longo do ano com apresentações de música, teatro, dança e poesia; todas relacionadas à temática do trânsito.

Professora Lays Coelho (Artes)

Os alunos do CJD visitaram a cidade de Areia no dia 29 de outubro em uma riquíssima aula de campo; a visita tinha como objetivos visualizar as características da arte e arquitetura colonial, valorizar o patrimônio histórico, compreender os processos da cana-de-açúcar e geração de seus derivados.

Os alunos tiveram uma viagem agradável e em segurança sendo acompanhados e coordenados pelos professores Anderson, Marnizete, Franklin, Lays (de Artes) e Fátima (de Ciências), sendo um esforço conjunto das disciplinas Artes, Ciências, Geografia e História.

Areia é uma das cidades de grande importância quando se estuda a história da Paraíba, fundada em uma região de passagem rapidamente se tornou um dos polos da época, por possuir um clima mais ameno devido a sua altitude, muitos colonos se fixaram em Areia, como resultado a cidade possui uma região com mais de 20 engenhos, grande produtora de açúcares e de seus derivados, como rapadura e cachaça. Se tornando um grande ponto de turismo histórico e artístico.

Antes de chegar em Areia passamos por Lagoa Grande onde visitamos duas localidades distintas, o Museu de Jackson do Pandeiro e o Teatro Santa Ignêz. Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.

O Teatro Santa Ignêz é um dos mais antigos da região sendo superado apenas pelo de Areia. Sendo reconstruído em 1921, se tornando patrimônio histórico nos anos 80.

Nosso primeiro ponto de visita em Areia foi o Museu da Rapadura onde os alunos puderam observar de perto os equipamentos utilizados no período colonial para a produção de rapadura e transformação da cana-de-açúcar, como a moenda e o alambique, alguns eram movidos a força dos escravos.

Fizemos uma passada rápida na fábrica de cachaça e então prosseguimos para o centro da cidade.

Também foi visitado a Casa do Doce, outro local de produção de derivados de açúcar com doces de todos os tipos, também mantendo peças e cômodos de preservação histórica, os alunos tiveram muito interesse no local.

No centro da cidade de areia visitamos um cassarão colonial de José Rufino de Almeida.

Os alunos puderam visitar outros pontos como o ateliê artesanal e a Casa Pedro Américo, onde está uma réplica do quadro que Pedro Américo pintou representando a Guerra do Paraguai.

Por fim, a turma do CJD usufruiu dos conhecimentos do Museu Regional de Areia, onde encontraram peças religiosas, armamentos coloniais, instrumentos de época, de trabalho ou cotidiano e um pouco da história local.