terça-feira, 10 de junho de 2014

Baia da Traiçao, reserva indigena\ 03\06\2014



Visita a Comunidade Indígena na Bahia da Traição

   É necessário conhecermos as nossas raízes. Dentre os povos de nossa origem os índios são os nativos desta terra.

   No dia 03\06\2014 os alunos do CJD (em sua maioria alunos do 9º e 8º anos) puderam visitar as comunidades indígenas residentes em Baia da traição. Lá existem 31 aldeias indígenas, as terras são consideradas reserva indígena, recebendo proteção legal.


   O objetivo era conhecer as tradições indígenas e como é o índio real, no sentido de desmistificar o estereótipo indígena construído pela mídia brasileira.


   Estavam presentes os professores Franklim, Marnizete, Anderson e Raquel.
   Os índios da baia da traição são todos de origem Tupi-guarani, e a principal nação indígena no local é os Potiguaras, índios Paraibanos que quase tornaram impossível a conquista da Paraíba.
   Os Potiguaras eram uma das tribos mais populosas da nação Tupi, desempenharam importante papel na guerra holandesa com cujos povos se aliaram. Anos antes eles também foram aliados dos franceses, que mantinham feitorias no estuário do Paraíba e Baía da Traição (Acejutibiró) e de onde faziam incursões até a serra da Copaoba (Serra da Raiz) para a extração do pau-brasil. Esses índios resistiram feroz e bravamente, desde o início da conquista portuguesa.

Esse é o Pajé Antônio.

Esse foi o Cacique que nos recebeu e nos explicou toda a situação indígena local.
   A luta contra o colonizador no campo de batalha acabou, mas ainda hoje os índios lutam para manter suas terras, lutam na justiça por reconhecimento e respeito.
   Chegamos ao fim da manha e fomos recebidos pelo cacique responsável e depois pelo pajé.
   Fomos apresentados a uma tradição de versos pelo pajé, em um grande espaço para reuniões e festas.

   Os alunos participaram de uma das danças tradicionais da tribo, de festividade e comemoração, a popular dança do toré.

   Como na maioria dos grupos indígenas localizados no Nordeste, o toré é uma importante prática ritual, capaz de balizar as diferenças internas, projetando os grupos nas situações de contato. No caso dos Potiguaras, o toré é geralmente realizado nas comemorações do Dia do Índio (19 de abril), sendo pensado como um “ritual sagrado” que celebra a amizade entre as distintas aldeias, realçando o sentimento de grupo e de nação. É uma dança que está na própria percepção e representação da tradição coletiva, sendo, portanto, um elemento essencial para eles se pensarem enquanto possuidores de um passado histórico comum.
(adicionar as demais fotos)





























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