Visita à Pedra da Boca

Visita à Pedra da Boca

Os alunos do CJD fizeram uma incrível aventura no dia 29/07/14, em uma aula de campo para a Pedra da Boca, a atividade conjunta entre as disciplinas de Geografia e História para levá-los para conhecer esse recanto da natureza.

 

A atividade tinha como objetivos demonstrar e compreender o espaço geográfico e da formação geológica do local com suas transformações através do tempo; analisar os vestígios da passagem humana principalmente das tribos indígenas que viveram na região.

 

A atividade consistiu principalmente de uma trilha pela região atravessando as rochas até o outro lado. O grupo foi acompanhado por um guia qualificado que também forneceu uma palestra em cada ponto de parada da trilha.

Os alunos também estavam acompanhados dos professores Franklin, Marnizete e Anderson, que coordenaram a atividade. 

A Pedra da Boca fica na região do Curimataú, são 580m acima do nível do mar dando um clima ameno no local, a Pedra da Boca fica próximo à Araruna, exatamente na fronteira com o Estado do Rio Grande do Norte. Sua formação geológica peculiar rendeu esse nome.

 Os alunos foram confortavelmente em um ônibus bem equipado e com segurança. Antes de começar a trilha os alunos almoçaram tranquilamente nas instalações onde conseguimos o guia. 

 

 A trilha começa pela base do caminho onde os alunos entraram pela mata.

O guia forneceu uma palestra sobre alguns tipos de plantas da região e suas utilidades domésticas e medicinais de forma simples e fácil.  

Após uma longa subida chegamos à Pedra do Forno. Recebeu esse nome por causa dos índios Tapúias que moravam nessa região no Século XVII que a usavam como um forno de alimentos, os primeiros colonos aprenderam com os índios e a utilizaram da mesma forma. A Pedra do Forno parece estar apenas apoiada sobre uma rocha maior formando uma cavidade onde nós podemos entrar, de lá de cima tem-se também uma visão panorâmica da região.

 O próximo passo da trilha foi descer para a região das grutas, permitindo atravessar pelo meio das pedras. Foi a parte mais difícil da trilha, mas também a mais recompensadora.

O grupo passou pela Pedra do Caçador, local usado por antigos caçadores para pernoite, observaram de perto o tipo de formação geológica da região e os caminhos em seu interior.

Após sair das grutas a trilha nos levou ao Santuário na Pedra da Santa, também conhecida como Pedra do Letreiro, local onde há pinturas rupestres das populações indígenas que passaram na região, atualmente serve de ponto religioso em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. 

 “Aventurar-se é não ter medo de se arriscar”.